"Redondo é rir da vida"



Deu vontade de tomar cerveja e jogar os problemas pela janela. Depois que vi as novas peças pra tv da Skol, criação da F/Nazca S&S, senti que realmente a propaganda de cerveja realmente mudou. Esses últimos dez anos ratificaram a mudança de apelo, menos bunda - mais conteúdo, não que eu não goste de um belo derrière, mas acredito que tem hora e target pra tudo e todos. No caso da Skol a mudança foi gradual e se intensificou com a campanha "desce redondo", desde aquela peça que os velhinhos batiam a bengala na mesa do buteco. Nessa nova e simples, porém brilhante, campanha fica claro que o pessoal da F/Nazca não está dormindo no ponto e realmente pensa em comercial como entretenimento. A da "paquera" é impagável, muito bom o final com a guria e a couve no dente. A do "carnaval" foi muito pra cabeça “Redondo é rir da vida”, seja o apreciador da cerveja do bloco dos mais ou do bloco dos menos fofinhos, com todo respeito às barrigas de fora que mostram muito mais que o umbigo. No comercial de um minuto que já está em veiculação, a fantasia vai longe para se chegar no tema real da campanha: “No Carmaval, ninguém é de ninguém. Mas a Skol é minha”. Quem dá a deixa? O folião mais animado entre todos, é claro, enquanto o mal-humorado vai longo avisando que “a mulher é dele”.



O interessante é que as paixões brasileiras estão sendo colocadas em xeque. O quanto que a gente é bocó por uma paixão. Como a nova campanha do futebol. Quem vai um estádio está sujeito a levar "aquela" urinada na cabeça, ou abraçar um camarada suadaço depois daquele gol e um monte de neuroses hereditariamente brasileiras que a gente tem e nem sequer se dá conta



Parabéns a F/Nazca!

É nóis!

A Volkswagen coloca na mídia sua nova campanha institucional, criada pela AlmapBBDO. Intitulada "Das auto", a estratégia é composta por anúncios, dois filmes e dois spots, com o propósito de evidenciar a preocupação da marca com cada detalhe presente em seus produtos, elaborados com a missão de satisfazer todas as exigências dos clientes. A estréia aconteceu na última sexta-feira, 13 de fevereiro, em um dos intervalos comerciais da novela Caminho das Índias, da Rede Globo, marcando a adoção da primeira campanha institucional adotada mundialmente pela marca.

Crise x Propaganda


A ano de 2009 começou com uma missão mais dura para os publicitários. Com a crise mundial repercutindo em terras brasileiras o medo impera na maioria dos setores . Esse mesmo medo faz com que os empresários deixem de investir em melhorias e compras de máquinas e equipamentos. As contratações diminuem, as demissões explodem no noticiário. O mercado brasileiro que indicava um crescimento recorde, teve que se contentar com uma atuação apenas regular no ano de 2008. Essa onda de pessimismo e desconfiança chegou até as cidades menores,

Em Guaxupé o  investimento em publicidade e propaganda, como na maioria das cidades de pequeno porte, não é proporcional aos números gerados pelo mercado. Para agravar essa situação o empresario local, que muitas vezes enxerga a publicidade como um gasto e não como um investimento, tem como primeiro ato, no momento de crise, cortar “gastos”. Ou seja a publicidade perde seu papel de manter a imagem da empresa, produtos e serviços em época de crise. Isso agrava cada vez mais a situação da empresa. Já ficou provado que quem consegue se manter na mídia durante um período de recessão tem mais chances de amentar sua lucratividade e ter sua marca lembrada pelos consumidores. no pós crise. 


Trote, solidário ou não, sempre deixa suas marcas. Sempre acreditei que o trote é parte da cultura acadêmica, quando fiz meu primeiro vestibular fiquei louco pra poder levar o trote e sair na rua para que os demais me vissem e me identificassem como careca universitário. Quando fiz minha segunda graduação fiquei impressionado, pois não aconteceu trote. Ah! só pra constar, minha segunda graduação foi na Anhanguera, onde ocorreram os trotes "violentos" da última semana. Acredito no trote como um rito de passagem. Faz bem, mostra que o indivíduo deu mais um passo a frente. O problema acontece quando os limites são rompidos, o respeito pelo próximo é deixado de lado. Ontem num happy hour no "Buteko", restaurante aqui de Leme, fiquei sabendo como foi a preparação para o trote dos alunos de veterinária. Deixaram frangos mortos dentro de um tambor pra "curtir" desde dezembro do ano passado, esses animais foram misturados ao monte de estrume e aos calouros. Até ai, não vejo muitos problemas. A maioria das instituições brasileiras fazem vista grossa para os trotes. Somente quando acontece alguma denuncia, como agora, é que as instituições prometem medidas enérgicas. O esforço de marketing gerado para que uma instituição saia de uma enrascada como essa é relativamente grande. A empresa, ou instituição, afetada por uma crise de imagem como essa, deve atender a todos os pedidos de entrevista da impressa, séria, e não a "marrom", mostrar seu posicionamento quanto a questão, ou seja, contrário. Para que exista uma boa avaliação da opinião pública a instituição deve chamar a responsabilidade para si. Punir com rigor os envolvidos, e ter uma política eficaz sobre os trotes, mesmo que tenham que ser regulamentados e não se desreponsabilizar porque foram feitos fora dos portões da Instituição. A Anhanguera Educacional conseguiu mídia espontânea com todo esse alvoroço, internet, tv aberta, tv paga, rádio, jornal, revista, roda de conversas. O Brasil inteiro sabe agora que existe o curso de medicina veterinária em Leme, mas também sabe que existe o trote violento.

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